A mato-grossense Nympha Escolástica da Silva, de 100 anos de idade, demonstra que seu prazer é não ter deixado sua vida ser superada pelo tempo. “Meu marido se foi antes de mim, quando íamos completar 55 anos de casados. E os meus amigos, já morreram todos”, conta, com olhos de quem viu uma geração ir embora.
Viúva há mais de 20 anos, Nympha Escolástica afirma que seu marido foi seu grande amor. Ela se lembra do momento em que foi pedida em casamento através de uma carta enviada para sua casa pelo homem que, segundo ela, pagou o preço necessário para tê-la. Porém só se recusou a uma única coisa: beijá-lo. “Deus me livre. Completei 100 anos com minha boca virgem. Ela é sagrada e só a usei para comer e beber. Mais nada. Nunca beijei meu marido e nem namorado”, reforça. Para a vovó, o beijo é algo repugnante e critica quem o faz. “Não sei como uma pessoa consegue fazer isso. Dá nojo. Sempre falo para os meus netos largarem mão disso porque não consigo ver lucro na tal prática”, avalia.
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